terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Quem sabe um dia...

Eu quero você. De calmaria à tempestade.

Sem jeito, com um sorriso torto nos lábios, ou quem sabe com eles cerrado aos meus.

Quero você, sem pressa. Sem medo. Sem tempo.

Chuva ou sol, e com chuva e sol. Dias nublados, dias rosados. Neblina, ou sereno.

Tanto faz...

Quero você em uma tarde chuvosa qualquer, aquelas que demoram a passar.

E quando se vão deixam o cheiro de terra molhada.

Quero você em manhã ensolarada com cheiro de café, e preguiça de levantar.

Quero você, mais uma noite, só uma. Com cama, cobertor, meias e um achocolatado quente.

E por acaso se queiras ficar mais um dia, eu não irei te questionar.

Quero você não como um último anseio de uma vida. Quero você de um jeito diferente, como a calmaria de quem tem uma vida toda pela frente. Como os primeiros passos de uma criança. Ou as primeiras quedas de bicicleta.

Os tropeços podem nos levar a qualquer lugar...

E hoje, eu só precisaria saber quais são os caminhos tortuosos que me levam até você?

Sem planos, sem metas. Venhas se queres ficar. Ou então vá se desejas.

Quem sabe como a música do poeta, um dia, por descuido ou poesia você goste de ficar...