segunda-feira, 10 de outubro de 2011


Cansei de chorar madrugadas tíbias
Cansei de morrer cada dia aos poucos por você.               
As mentiras da sua boca são embriagantes aos meus ouvidos.
Mas os silêncios e as ausências são suas maiores falsidades.
A tua falta de disfarce realmente me impressiona
Pistas, migalhas, sussurros, palavras perdidas
Dilaceram a minha visão turva
Quer tanto que eu enxergue sua história dúbia?


Eu te disse, eu não queria enxergar uma vida sem você
Eu nunca quis provar a sua infidelidade
E o salgado da minha traição de permanecer aqui
São todos os gostos e cheiros desagradáveis que eu provei me prendem a você

E eu soube diante da minha dignidade que seria o fim
Eu pude sentir os meus braços te perdendo a cada centímetro

Outros caminhos, outras portas, outros anseios
Nada se compara ao azedume do seu beijo, do seu desdém
É possível querer sofrer, enquanto alguém sonha em ser aquele que te despreza?

Palavras salgadas desbotam a nossa foto ”casal feliz”
Toda dor, todo amor, todas as madrugadas, todos os beijos cálidos
Todas mordidas na orelha e sussurros proibidos, todos os arrepios molhados...
Todos os momentos felizes vão passar?
São eles que me prendem aqui.

Chega de dor...
Vai passar, tem que passar!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Desfile 7 de setembro em Vilhena deste ano foi um dos maiores realizados


 A independência do Brasil comemorada no 7 de setembro é um dos fatos históricos mais importantes do nosso país, pois marca a conquista da autonomia política com o fim do domínio português.  Todos os anos a data é comemorada com desfiles cívicos e palavras de ordem para um futuro melhor.
Na cidade de Vilhena o desfile desse ano foi um dos maiores já realizado. A concentração das escolas municipais e estaduais, polícia militar, corpo de bombeiro, entre outras instituições teve início a partir das 16h00 na Av. Major Amarantes. O desfile estava previsto para começar as 17h00, porém só teve início depois de 20 minutos de atraso.
Além das mais de 40 instituições presentes para o desfile, a comemoração contou com uma enorme platéia que ocupava quase toda extensão do caminho, além do tradicional palco com as presenças do Prefeito José Rover e sua esposa Lizângela Rover, o vice-prefeito Jacier Dias, entre outras autoridades que prestigiaram o evento.
Já uma tradição, a escolha da melhor instituição a desfilar contou com o requisito e apoio da chamada “ordem unida”, onde a polícia militar ajudou a treinar postura, marcha e alinhamento, requisitos que foram observados pelos jurados. A escola vencedora foi Shirlei Cerut, em segundo lugar a escola Machado de Assis, seguido pela escola Cecília Meireles.
O evento agradou os olhares curiosos que disputavam apertados lugares perto do palco. “Esse ano o desfile não atrasou muito e teve muitas atrações, por isso eu gostei” comenta a Maria Socorro de Moraes, 46 anos.
Para terminar em grande estilo o evento contou com a tradicional queima de fogos que durou cerca de 5 minutos e fez a alegria da platéia presente.

IV SED – Seminário de Educação é sediado na cidade de Vilhena e conta com palestrante da UnB



(foto: Nardiane Silva)

O Seminário de Educação, mas conhecido como SED veio este ano com o foco na “Interculturalidade e formação docente: desafios e possibilidades”.  Na sua quarta edição, o seminário foi realizado na cidade de Vilhena, entre 31 de agosto a 02 de setembro de 2011, reunindo cerca de 400 participantes entre acadêmicos, pesquisadores e professores das áreas de pedagogia e letras.
 O seminário que é uma iniciativa do Departamento de Ciências da Educação (Dacie) da Universidade Federal de Rondônia (Unir) contou com a participação dos campi de Vilhena, Rolim de Moura e Ji-Paraná.
A primeira conferência do seminário aconteceu no dia 31 de Agosto, no salão da ACIV, com o tema: “Interculturalidade e formação docente: desafios do currículo”, com a esperada palestrante, professora e Dra. Ormezinda Maria Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB). 
A apresentação recebeu o salão lotado, e muitos olhares curiosos com a experiência do currículo invejável da professora da UnB. Abordagens sobre a melhoria profissional dos currículos dos professores, a formação intercultural, em contramão com as dificuldades da escola que queremos e aquela que temos, compôs os discursos da noite.
A apresentação da professora começou com o esperado “Olá, boa noite” e terminou de forma inesperada. “Ué, já acabou?”, foi o que se pode ouvir após 30 minutos de explanação, encerrados pela passagem da bíblia “O que ensina esmere-se no fazê-lo” (Romanos 12-7). Com cara de quero mais, os participantes do evento demoram a bater palmas ao final da palestra.
A 2ª conferência será com o Prof. Dr. Cristiano Amaral G. Di Giorgi (UNESP) com o tema: “Interculturalidade e formação docente: uma outra escola possível”. Mais informações sobre o SED no site http://sedvilhena.eventize.com.br/index.php?pagina=3.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vozes.

É estranho. Eu me ouvia narrando toda a minha vida, todos os meus passos e o mais estranho é que minha mente narrava os próprios conflitos. Pensava em mim sempre em terceira pessoa do singular. Não era eu, era ela.
Caminhava até a geladeira para beber água e escutava. – Sua garganta estava seca, ela sabia que alguns goles de água não fariam descer o que estava preso ali.
Era tão mais confortante fazer do meu drama um drama. Eu, ela. Ao mesmo tempo personagem, ao mesmo tempo narradora. No fundo, eu queria mesmo é ser roteirista dessa vida vazia, dá lhe formas, conflitos para chorar, surpresas a cada capítulo, o desenrolar a cada página(dia).
Mas na verdade, essa vida ficou em branco. O meu drama tinha cheiro, tinha rosto, mas não tinha corpo. Eu sabia que podia vê-lo, sabia que poderia respirar sua indiferença, sabia que poderia provar suas mentiras e o mais doloroso é que sabia que não poderia apanhar o seu amor.
O amor não é físico? Talvez. Não poderia ter seu amor realmente em minhas mãos. Mas não o sentia nem subjetivamente perto de mim. Nem com arrepiar de um beijo. O fósforo e a gasolina não existiam. Deveria explodir quando você me tocasse. Você deveria queimar minha pele com a ponta da língua.
Não sei se vivo outra vez o complexo de amar sozinha, ou se realmente eu nunca o amei de verdade.
Ela na minha cabeça dizia:
- As lamentações tomaram corpo em um papel branco. Algo pelo menos estava meio cheio, ou na verdade meio vazio? Nardi não soube dizer de que papel era. O papel na sua frente, ou o papel de personagem principal dessa história? Talvez a imagem daquele homem, com seus olhos apertados e o sorriso que abria facilmente, até em cada mentira, tomava conta da sua história. Era hora de parar e escrever. Era hora de escrever um roteiro de si e para si.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Como diz a Amy - No, no , no!

Podem me pedir muitas coisas, só não me peçam para ser cega. Isto estaria indo contra toda a minha essência!

Eu nunca pedi escravidão eterna... Muito pelo contrário, a porta sempre esteve aberta para você.

Se você está aqui é por que deveria querer estar, não é verdade?

Posso ser gentil, posso ser afável, posso ser até ingênua ás vezes, somente não peça para eu ser cega.

Isso definitivamente não posso ser!

Nunca combinou comigo fingir simpatias. Muito menos mentir para mim mesma os fatos nítidos.

Talvez eu seja muito difícil. Eu nunca escondi isso. Não culpo meu sexto sentido, ele sempre acerta.

Então querido, não pense que essa minha fragilidade aparente seja eterna.

Eu sei me transforma em uma naja quando preciso.

Sou dona de mim, e responsável pela minha felicidade. Se você não quer ser meu cúmplice, e só meu, também já não posso ser só sua.

Só quero quem me acrescente felicidade, sorrisos, beijos... Já chorei demais por quem não mereceu.

Se essa história se repete, a morte da minha Felicidade é que NÃO vai ser o final.

Obrigada

terça-feira, 1 de março de 2011

A felicidade entra pela porta, e o medo pela janela




Toc, toc, toc!
Quando a felicidade bate na porta,
Com batidas de quem tem pressa de entrar..,
Você se perguntar, se a felicidade tem nome, se ela tem um rosto, um cheiro e um gosto.
Até dúvida que a tal felicidade pode tomar corpo, som, um cheiro cítrico, e um sabor agridoce.
Felicidade, não é uma coisa, algo, que alguém inventou para não se perder a fé?
Com cara de susto, você pergunta, quem é? e ela tão apressada diz:
- Sou eu, deixa-me entrar!
Com o coração aos pulos, abre a porta, a janela, a vida.
- Sinta-se em casa, fique a vontade!
A vida se torna uma aventura, se esquece que têm fome ou sede, se esquece de dores, se esquece até de esquecer...
Esquece-se de tudo, menos do tal cheiro, jeito, rosto,gosto.
E quando percebe que a tal visitante tomou conta da sua vida... já não pode mais com ela.
Pior do que qualquer droga, ela te vicia com apenas um sorriso de lado e um beijo na testa.
E o medo que chega, é o medo de ir.
Que fique a eternidade que durar...
Só não vá embora, como chegou. Imprevisível e com um sorriso no rosto.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Quem sabe um dia...

Eu quero você. De calmaria à tempestade.

Sem jeito, com um sorriso torto nos lábios, ou quem sabe com eles cerrado aos meus.

Quero você, sem pressa. Sem medo. Sem tempo.

Chuva ou sol, e com chuva e sol. Dias nublados, dias rosados. Neblina, ou sereno.

Tanto faz...

Quero você em uma tarde chuvosa qualquer, aquelas que demoram a passar.

E quando se vão deixam o cheiro de terra molhada.

Quero você em manhã ensolarada com cheiro de café, e preguiça de levantar.

Quero você, mais uma noite, só uma. Com cama, cobertor, meias e um achocolatado quente.

E por acaso se queiras ficar mais um dia, eu não irei te questionar.

Quero você não como um último anseio de uma vida. Quero você de um jeito diferente, como a calmaria de quem tem uma vida toda pela frente. Como os primeiros passos de uma criança. Ou as primeiras quedas de bicicleta.

Os tropeços podem nos levar a qualquer lugar...

E hoje, eu só precisaria saber quais são os caminhos tortuosos que me levam até você?

Sem planos, sem metas. Venhas se queres ficar. Ou então vá se desejas.

Quem sabe como a música do poeta, um dia, por descuido ou poesia você goste de ficar...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Gabriela, Luiza, Carolina, Nardiane, Carla, Amanda, etc...

E se perguntassem o que vem a ser o certo, Gabriela olharia com a cabeça torta como a de um cachorro quando parece não compreender o que se passa. O olhar de repente vidrado de quem tem sede de entender as coisas que acontecem ao redor. Ela não sabia amar, talvez. Então mais um amor havia ido embora, mais um amor havia chegado ao fim. Nessa imensa individualidade onde ninguém podia entristecê-la sempre cresciam espinhos. Espinhos para machucar aqueles que a machucavam, então assim não a tocavam. Não tocava porque o medo da mágoa não deixava que lhe tocassem, ou então havia medo porque não haviam tocado fundo o suficiente para que o medo não existisse. Que triste então estava sendo, mas Gabriela parecia acostumada. Acostumada e fria porque depois de tantas lágrimas, ela finalmente parecia ter secado. A maquiagem borrada em volta dos olhos tinha sido limpa na noite anterior. Quando Antônio e ela se encontraram; ela parecia inteira. Inteira porque não tinha ficado nada dela para trás. Seus olhos eram de desilusão, de cansaço. Cansada de construir sonhos, planos, fantasias. E depois da desilusão ter de destruir uma a uma, como se nada daquilo tivesse um dia existido, só para olhar para trás e não sentir nada do que sentira antes. Era mais um fim doído, choroso, arrastado. Fosse o ponto final sua última lágrima de dor, já havia então sido decretado. Decretado num discurso mudo, num adeus em silêncio. Dito através de tudo daquilo que não havia sido falado. Antônio não parecia prestes a dizer nada. Gabriela não diria; se pudesse escolher, teria ficado calada, mas lhe escapou: “Meu coração tá ferido de amar errado. De amar demais, de querer demais, de viver demais. Amar, querer e viver tanto que tudo o mais em volta parece pouco. Seu amor, comparado ao meu, é pouco. Muito pouco. Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz.”


Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vai passar...


"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O outono está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez'..."

(Caio F. Abreu)



Ultimamente não estou conseguindo escrever. Parece que me repeti. Que cansei de mim. Então colocarei algumas poemas, trechos de alguns autores, mas que tem muito a ver com meu momento, meu sentir, com minha dor. Porque às vezes parece que me encontro por aí, em uma palavra, uma imagem, uma música, um poema, em você. Quem sabe assim, eu volte para mim!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


Porque com apenas uma palavra sua, meu coração se abre cheio de esperança.
Deveria ser ilegal você ter esse tipo de domínio sob mim!
E se for para te prender, que você se prenda em meus braços.



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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O problema em ser inconstante

O problema de ser inconstante às vezes é não acreditar no que se está sentindo. Falei sobre isso hoje com uma pessoa no msn. Eu sempre fui de ter amores platônicos, hoje amo e geralmente quando se concretizam, passam =/. Meus sentimentos fortes aconteceram por pessoas que eu não sentia absolutamente nada no começo. Hoje? estou in love, não sei por quanto tempo vai durar, mas, sei que enquanto durar, relacionamentos não se concretizarão. Pq eu curo as minhas fossas sozinhas, até agora não substitui uma paixão por outra. Até pensei que tivesse feito isso, mas olhando bem, no máximo foi uma boa química! Boa pro ego, por sinal!
Eu estou curiosa para saber o final de tudo, e viva o meu pessimismo ou sexto sentido, o que seja, sei que de duas uma, ou ele(dito cujo) não virá, ou virá e não dará certo! Mas, to querendo pagar p ver, e daí?
Assim, resolvendo, fico livre de mim logo aushuashusa!
Prefiro que as coisas aconteça, por acontecer, ocasionalmente, do que de forma premeditadas, apesar, que dps do casual(de sucesso), se planeja sim! É por isso, que não gosto de falar sim, ou não, até porque sempre me contradigo (e muitooo) então to aprendendo ficar calada, e tomar mais atitudes. Porque meu querer, às vezes não é poder, mas se depender de mim, eu me viro. Se não, fazer o que?!
Prefiro agir assim, acho a sinceridade a melhor escolha! Se não quer, se não ama? sem problema, só não ajude a criar expectativas na outra pessoa. Ser sincero, polpa tempo e muitooo!

#ficaadica



agora vou dormir, pq virei a madrugada lendo e pensando... espero deitar na cama, e que essa minha cabeça oca não tente girar em pensamentos =x

=**


domingo, 23 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Have you ever seen the Rain?




Risos...
Com algumas palavras, acertou em cheio o meu íntimo.
Acho até engraçado, será que sou tão transparente assim.
Minhas fraquezas estão tão expostas?
É tão fácil me atingir?

Razão x Emoção... Eu tão instável, não é verdade? Eu juro que tento manter o equilíbrio, entre a razão e a emoção. Sempre tendo mais para uma. Pq ninguém é puramente só razão, ou só emoção.
Essa é a minha esperança. Me encontrar nos seus detalhes. E esperar que você se encontre no meu todo.


E agora estou escutando " Have you ever seen the Rain?" - Creedence

E acho essa letra tão apropriada para o momento:
"I want to know, have you ever seen the rain?
Comin' down on a glorious day"
( Eu quero saber, você alguma vez viu a chuva
Caindo em um dia glorioso?)

Eu me acho tão chuva... E vc é tão sol

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Amor não se pede

Falei...Mesmo não querendo falar.
Disse as minhas verdades, mesmo não querendo acreditar em obviedades.
Para alguns expor sentimentos, é tão humilhante.
Para mim, humilhante é viver a sombra de sentimento não correspondido.
Porque amor não se pede, é uma pena!

"Não temo o desamor, o meu medo é o amor excessivo." (Carpinejar)

Lei

E que para cada ausência sentida, eu saiba dar valor as presenças que continuam.
Para cada palavra afiada, eu saiba sorrir e inundar o coração de amor.
Que para cada tropeço, que eu saiba levantar sem desanimar.
Para cada erro, que eu saiba aprender a recomeçar.
E que para cada beijo de amor, que eu também saiba raciocinar.
Porque errar é permitido. Aprender é necessário e Evoluir é preciso.

#PorqueNenhumaDorÉtãoRuimAssim

Monólogo da madrugada

Monólogo 1

"Passei por essas linhas, talvez com a intenção de não ir para cama.

Espero que não invada meus sonhos essa noite.

Sonhos... sonhos. Que ironia!

Quem disse que é preciso dormir para sonhar.

Meu pesadelo é simplesmente está com os olhos bem abertos.

Maldita maturidade adquirida com a decepção.

A cada passo para frente, dois retrocessos para trás.

Sabe, é para manter uma distância segura.

Opa! O que faço a tua frente tantos metros. Acho que contei passos errados.

Droga! Mais uma vez!

A minha velocidade de amar é diferente. Eu tenho ânsia de ser feliz.

Desculpe-me querido, eu pensei que desejava o mesmo que eu.

Devo voltar ao início. Não te preocupes, o importante é que ainda caminho.

Peço perdão pela insistência. Sei que alguém te feriu um dia.

Eu sei que tens medo. Ok, ok, sei também que não sou a peça certa do quebra-cabeça. Mas, já está na hora de se abrir novamente.

Não, não. Não me entendas mal. Não peço servidão eterna. Diga lá momentânea.

E nem peço para mim...

A verdade é que odeio ver pombas se transformarem em corvos.

Hey querido escute-me: Ainda possuis asas. "

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Fato

Assisti ontem o filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Me fez pensar muito, e por um momento desejei poder apagar da memória várias lembranças;
Mas, depois de rolar na cama até as 4 da manhã; e desejar do fundo do meu coração que você estivesse pensando em mim, pelo menos por um segundo. Percebi que acabei inventando tudo isso. Não sei dizer se você realmente existiu, ou se é ilusão da minha cabeça. Pensando bem, deve ter sido ilusão, já que se alguém como você existisse, não sumiria assim.

E só ilusões desaparecem como surgiram!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011




Além da porta há paz eu tenho certeza,
Eu sei que não haverá mais lágrimas no céu.

(TEARS IN HEAVEN -Eric Clapton)

Auto-análise


Sempre fui uma pessoa sincera comigo e com os outros. Essa minha sinceridade excessiva já me trouxe alguns problemas. Algumas pessoas já se aproveitaram dela e outras, até gostam de conversar com alguém que vai te falar o que realmente esta sentindo.

É fácil ter nas mãos um sincero. Se ele falar que te ama, acredite. E se ele falar que te odeia, acredite também. É fácil se apoderar de sentimentos que são expostos à vista de qualquer um. Sem distorções. Pelo menos no momento em que são ditos.

É e assim que me sinto. Como uma pedra imanizada de sentimentos.

Geralmente, as pessoas se aproximam, ouvem verdades, absorvem sentimentos e se vão...

As poucas que chegam e permanecem não são muito diferentes de mim, e a amizade nasce da convivência e troca de sentimentos, verdades e apoio.

Não julgo almas que se utilizam de outras, no intuito de sugar boas coisas. O problema é levar e não deixar nada. É querer que a outra pessoa se doa do verbo doar e também doer, e nada ter para oferecer. E o pior: NÃO querer oferecer nada.

Hoje, ainda estou em construção da mulher que devo ser. Ainda tem muito de menina em mim. Claro, os contos de fadas já se foram. E apesar de ser sagitariana, acho até que sou muito pessimista. Sempre penso que o pior vai acontecer, e isso acaba acontecendo. Mas, no final o otimista de uma boa sagitariana aparece. Percebo que o pior não é tão ruim, e antes saber o final do que permanecer na dúvida.

Não sou de me arriscar; meço pesos infinitas vezes, e escolho por muitas vezes os caminhos mais difíceis, com plena consciência. Sim, sou tão esperançosa no ser humano (e sou tão contraditória). Acredito que as pessoas são mutáveis, apesar de ter visto pouquíssimas vezes, além da mudança pela dor que ocorre em mim.

A minha racionalidade é uma furada, porque o que penso é o que não devo fazer (risos). A maioria das alternativas de sucesso são aquelas que a minha emoção comanda.

Eu sou inconstante. E só o que consta em mim é amor, sincero e profundo amor pela vida, pelas pessoas. É verdade, amo o próximo demais, e isso é meu calvário, pois me esqueço da base que é amar a si primeiro.

Eu gosto de bichos. Amo cachorros. Aprendi a gostar de gatos. E não resisto a um vira-lata sarnento, se pudesse pegava todos. Talvez, se não tivesse feito jornalismo, poderia ter feito veterinária, mas também amo história, e o que falar da psicologia, da mente humana. Acho que escolhi o certo, porque o jornalismo abrange tanta coisa. Não me vejo em exatas, sou totalmente humana(s), apesar de calcular as falhas e os acertos que dou.

E têm dias, que me sinto melhor sentada na praça vazia, do que em casa, e têm outros, que rezo para ninguém bater na porta da minha casa, porque amo cultivar introspecção solitária. Amo a solidão, ela é uma ótima companhia. Mas, sinto falta da presença física de muitas pessoas, principalmente das que irradiam energia. Eu sou um espelho, se tu vens sorrindo, é isso que reflito para ti. Mas, se vem com tempestade é isso que vou transmitir. Não é questão de: “Olho por olho, dente por dente”. É simplesmente, porque eu sou a energia que você transmite, sou totalmente influenciável por forças que me rodeiam. Por isso não gosto de ver ninguém triste; sem exageros, eu sou capaz de ter uma depressão se conviver muito com alguém que a tenha.

Ah, duvido muito que alguém me leu até aqui. E se leu, percebeu que falo demais, na verdade, escrevo demais, falar nem tanto assim. Eu não queria dizer isso, mas não me sinto animada com esse ano. Tenho tantos medos... E na verdade sei que isso não vai acontecer, mas só queria que alguém sincero e com amor aparecesse para florir com os dias grises. E no fundo só quero estar errada com o pressentimento que sinto. Eu quero errar, mais uma vez!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Só queria que você estivesse aqui, e me tirasse dessa escuridão =(

essa saudade ta machucando d+