sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Monólogo da madrugada

Monólogo 1

"Passei por essas linhas, talvez com a intenção de não ir para cama.

Espero que não invada meus sonhos essa noite.

Sonhos... sonhos. Que ironia!

Quem disse que é preciso dormir para sonhar.

Meu pesadelo é simplesmente está com os olhos bem abertos.

Maldita maturidade adquirida com a decepção.

A cada passo para frente, dois retrocessos para trás.

Sabe, é para manter uma distância segura.

Opa! O que faço a tua frente tantos metros. Acho que contei passos errados.

Droga! Mais uma vez!

A minha velocidade de amar é diferente. Eu tenho ânsia de ser feliz.

Desculpe-me querido, eu pensei que desejava o mesmo que eu.

Devo voltar ao início. Não te preocupes, o importante é que ainda caminho.

Peço perdão pela insistência. Sei que alguém te feriu um dia.

Eu sei que tens medo. Ok, ok, sei também que não sou a peça certa do quebra-cabeça. Mas, já está na hora de se abrir novamente.

Não, não. Não me entendas mal. Não peço servidão eterna. Diga lá momentânea.

E nem peço para mim...

A verdade é que odeio ver pombas se transformarem em corvos.

Hey querido escute-me: Ainda possuis asas. "

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