Monólogo 1
Espero que não invada meus sonhos essa noite.
Sonhos... sonhos. Que ironia!
Quem disse que é preciso dormir para sonhar.
Meu pesadelo é simplesmente está com os olhos bem abertos.
Maldita maturidade adquirida com a decepção.
A cada passo para frente, dois retrocessos para trás.
Sabe, é para manter uma distância segura.
Opa! O que faço a tua frente tantos metros. Acho que contei passos errados.
Droga! Mais uma vez!
A minha velocidade de amar é diferente. Eu tenho ânsia de ser feliz.
Desculpe-me querido, eu pensei que desejava o mesmo que eu.
Devo voltar ao início. Não te preocupes, o importante é que ainda caminho.
Peço perdão pela insistência. Sei que alguém te feriu um dia.
Eu sei que tens medo. Ok, ok, sei também que não sou a peça certa do quebra-cabeça. Mas, já está na hora de se abrir novamente.
Não, não. Não me entendas mal. Não peço servidão eterna. Diga lá momentânea.
E nem peço para mim...
A verdade é que odeio ver pombas se transformarem em corvos.
Hey querido escute-me: Ainda possuis asas. "
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