E se o teu problema fosse amar de mais?
O que você me diria?
E se tudo que você aprendeu, fosse o resultado da sua sina?
“Ame ao próximo como a ti mesmo”
Desaprender amar seria a saída? Mas, como aprender aquilo que ninguém te ensinou!
Não se aprender amar. E não se desaprender a esquecer.
Ao pequeno ato de esquecer, lembra-te do amor que um dia encheu os seus pulmões de vida. E com uma simples piscadela, e um sorriso sínico na boca, furou sem dó aquilo que um dia foi dele também.
O amor é um parasita, que perfura a pele sem que ninguém perceba.
Caminha pelas veias e vai direto ao coração.
Suga-te a vida e a esperança. Alimenta-se da sua cor. E quando tu não colorir mais nada. Vai embora.. Levando aquarela nas íris.
O problema do amor, é a nuvem de fantasia que o cobre.
Pertencer a alguém não trás felicidade, além da momentânea!
“Quem tem ouvidos, que ouça”!
O amor não cura, o que cura é a vontade de ser curado, e o nome disso é fé
O único amor capaz de curar, é o amor-próprio.
Não se deve mistificar o amor, acrescentando-lhe o para sempre.
A verdade é que o amor também não enobrece ninguém, o que enobrece o homem é a dor, já dizia Nietzsche: “Nunca fui tão feliz comigo mesmo como nas épocas mais doentias e dolorosas de minha vida”.
E se eu pudesse fazer das palavras de Nietzsche, as minhas, te diria para não menosprezar a solidão: “Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás para atravessar o rio da vida, ninguém exceto tu, só tu...”
Meu caro, com o amor e com a cólera, não se brinda, não se brinca e não se briga!