sábado, 16 de outubro de 2010

Love in the afternoon


É tão estranho, os bons morrem jovens. Assim parece ser quando me lembro de vc. Que acabou indo embora cedo demais”

E se você tivesse aqui. Será que tudo ia ser diferente?

Isso, eu não sei.

Mas, sei que teu abraço, o seu carinho quando eu deitada no seu colo, e você me fazia cafuné e cantava: “Oh coisinha tão bonitinha do pai”, faria toda a diferença nesse vazio que está em mim, durante todos esses setes anos.

Eu aprendi a conviver com sua ausência, Pai.

Com a ideia de nunca mais pode te ver.

Com a falta do teu sorriso, do seu abraço protetor, do teu ronco que não deixava eu e meu irmão dormir.

Não foi fácil. E ainda não é... Eu aprendo, e reaprendo todos os dias a suportar a sua falta.

A dor da saudade, da perda, me acompanha desde o 21 de junho de 2003.

Eu tenho tanta coisa para te falar, Pai...

Os meus sonhos, minhas desilusões. Meu primeiro amor, e os inúmeros desamores...

O dia que passei no vestibular... A solidão de morar sozinha, longe de casa.

E principalmente, os inúmeros dias dos pais, que passei no meu quarto com saudade de você...

Tão distante, mas sempre dentro do meu peito...

Eu sempre te sinto perto de mim, e eu sei que de algum modo você está.

Mas, como sinto falta da sua presença física, Pai. De um abraço. Do seu abraço...

Vamos fazer, assim? : Vou fechar os meus olhos, e você, onde estiver feche também...

E nesse momento eu te abraçarei, e você me abraçará também...

E você sentirá, o meu beijo na sua bochecha... E eu sentirei, o seu beijo na minha testa, me abençoando... Me dizendo para seguir, sempre em frente.

- Pai, que falta imensa você me faz. Eu te amo muitoooo, seja feliz onde estiver. Meu pensamento, e meu coração sempre estarão contigo.

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