“É tão estranho, os bons morrem jovens. Assim parece ser quando me lembro de vc. Que acabou indo embora cedo demais”
E se você tivesse aqui. Será que tudo ia ser diferente?
Isso, eu não sei.
Mas, sei que teu abraço, o seu carinho quando eu deitada no seu colo, e você me fazia cafuné e cantava: “Oh coisinha tão bonitinha do pai”, faria toda a diferença nesse vazio que está em mim, durante todos esses setes anos.
Eu aprendi a conviver com sua ausência, Pai.
Com a ideia de nunca mais pode te ver.
Com a falta do teu sorriso, do seu abraço protetor, do teu ronco que não deixava eu e meu irmão dormir.
Não foi fácil. E ainda não é... Eu aprendo, e reaprendo todos os dias a suportar a sua falta.
A dor da saudade, da perda, me acompanha desde o 21 de junho de 2003.
Eu tenho tanta coisa para te falar, Pai...
Os meus sonhos, minhas desilusões. Meu primeiro amor, e os inúmeros desamores...
O dia que passei no vestibular... A solidão de morar sozinha, longe de casa.
E principalmente, os inúmeros dias dos pais, que passei no meu quarto com saudade de você...
Tão distante, mas sempre dentro do meu peito...
Eu sempre te sinto perto de mim, e eu sei que de algum modo você está.
Mas, como sinto falta da sua presença física, Pai. De um abraço. Do seu abraço...
Vamos fazer, assim? : Vou fechar os meus olhos, e você, onde estiver feche também...
E nesse momento eu te abraçarei, e você me abraçará também...
E você sentirá, o meu beijo na sua bochecha... E eu sentirei, o seu beijo na minha testa, me abençoando... Me dizendo para seguir, sempre em frente.
- Pai, que falta imensa você me faz. Eu te amo muitoooo, seja feliz onde estiver. Meu pensamento, e meu coração sempre estarão contigo.
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